Porque sim...porque é bom, caro, mas bom... Bem vindos e desde já obrigado pela visita... Mas não te vás já embora, fuma também tu um cigarro comigo e não te esqueças de comentar, mesmo que seja loucura... desde que haja tabaco, o Mundo é todo meu,é nosso....
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Melhor que o novo acordo ortográfico
Há tempos, um amigo alertou-me para uns “errozitos” escritos com um pouco de receio, mas confesso que adorei encontrar alguém que valorize uma boa escrita, ao que se seguiu uma boa conversa infindável sobre os erros comuns no Messenger e nas mensagens escritas no telemóvele principalmente sobre a urgência de nos alertarmos uns aos outros para não deixarmos a Língua Portuguesa cair no ridículo. Os “k” e afins….mas o que vi hoje é muito mais à frente….Supera todo o tipo de erro que o meu cérebro seja capaz de decifrar. Só para vos dar uma ideia… “ yáá o meu páái diss q tinha tádo c/ élaaaa”… significa, sim, o meu pai disse que tinha estado com ela, digam-me para quê cortar o com, e colocar quatro “ás”? Poupança de quê? Outra! “epááh achú q vou no natál” , sem comentários…. “yáá , fiquei na mesma aréa”, Área pá….
Bom... após uma repreensão severa por parte da tia, alertando-a para o facto de se habituar a escrever correctamente para não cometer estes erros em testes escolares, que é uma vergonha para mim, a resposta foi, “vê-láá aquáse que escrevo sp cérto , na nét , LOL…Nos tééstes n”….
Bom não continuo mais porque isto é como disse “mas se a pessoa, ler comú eu escrêvo, cheio de assentos .... lê bem *”. Ah, se fosse contigo amigo...
sábado, 16 de agosto de 2008
Dia de loucos...
O Amigo bate à porta. Ignoro, continuo a ler, a sonhar, a viver a minha vida atarefada e vazia.
Escuto com atenção, nada. Olho pela janela, só vejo a Sorte bater à porta do vizinho. Deve ter sido engano. Vou passar a ferro, oiço música. Linda música, começo a cantarolar que nem oiço o bater da porta. Era a Diversão e a Loucura a convidar-me para uma festa, mas mais uma vez não tomei atenção, muito à custa da minha vizinha Distracção e lá foram elas sem mim.
Vou dormir, deito-me com o Sonho, mas depressa acordo em sobressalto com o telefone, era o Pesadelo a dar-me as boas noites, ter mais que um companheiro de cama dá nisto.
A muito custo lá voltei a adormecer com a ajuda do Sonho e quando acordo, abro a janela. Vejo lá no alto a Esperança a voar de mão dada com a Felicidade, sorrio para elas, mas já vão alto.
Um dia de trabalho me espera. Lá vou eu toda aperaltada acompanhar a Hipocrisia. Esta, lá me obriga a tomar o pequeno-almoço consigo no café, antes de iniciar mais um turno. Olho para o Desprezo e faço companhia no dito pequeno-almoço a três. Lá seguimos nós a pé, a fumar um cigarrinho e a nós se junta mais uma colega, a Ironia com o seu bom sentido de humor.
Começo então a trabalhar e lá vem a minha colega de trabalho, um pouco enjoada, mas que me acompanha mais um dia, a Coragem.
São 17h, acaba o turno, a Coragem obriga-me a ir beber um copo num bar da moda na cidade juntamente com o nosso amigo Medo. Lá vamos nós. Conheço pessoas novas, mas quando dou por mim, vejo alguém sair sem me dizer adeus, era o Amor….Oh, abraço a Tristeza e a Embriaguez que me ajudam a ir para casa. Deitam-me junto do Sonho, mas quando acordo, já lá não estão. Toca o telefone, é o Amigo e manda cumprimentos da Saudade. Que bom, o Amigo ligou-me. Novamente abro a janela, como no dia anterior e vejo lá no alto a Esperança a voar longe, desta vez com a alegria.
Oh já é tarde, atrasei-me, tenho que correr para o trabalho. Pego no maço de tabaco e dirijo-me à porta.
Espanto meu, alguém me espera no outro lado da rua. Mas porque é que a Hipocrisia e o Desprezo não passaram por cá hoje?
Lá atravesso a estrada e encontro o Medo junto do semáforo. Quando chego ao outro lado da rua vejo o Desespero, viro a face para seguir em frente, rumo ao trabalho e vejo o Pavor, tento voltar para trás, não pelo Preconceito que o acompanhava, mas porque não queria uma companhia tão parecida com a minha vizinha da frente Desgraça mas lá está o Desespero e a seu lado o Pânico…mas vendo o Medo, dei-lhe a mão e fomos juntos para o trabalho.
Nesse dia voltei para casa acompanhada da Solidão e da Saudade, mas à minha espera tinha a Amizade, que esperou o Sono chegar para a levar e lá me deixou a dormir com o meu companheiro Sonho.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
A vida posteriori à morte
Aquilo que eu sempre quis ter
Mas de tanto te amar
Foste morrer
A vida pregou-me
Uma bela lição
A morte rogou-me
O meu coração
Triste foi a vida
Depois desta morte
Angustia tida
Num coração que sofre
Não mais voltarei a amar
Nesta vida de pouca sorte
Meu coração foi-se afundar
Quando chegou a morte